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Com expectativa de queda, Copom define hoje taxa básica de juros 

Mercado prevê uma redução de 0,25 ponto percentual ou de 0,5 ponto percentual
Mercado prevê uma redução de 0,25 ponto percentual ou de 0,5 ponto percentual Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Comitê de Política Monetária (Copom) define nesta quarta-feira (31) a nova taxa básica de juros (Selic) do país. O mercado está dividido.

Uma parte aposta que a Selic sofra um corte de 0,25 ponto percentual e outra, de 0,5 ponto percentual.

Há, ainda, quem duvide da redução por não acreditar que houve uma mudança significativa no cenário econômico, para refletir em um novo posicionamento do Banco Central. Atualmente, a taxa básica está em 6,5% ao ano.

Pedro Paulo Silveira, economista chefe da Nova Futuro Investidor, aposta na queda da Selic, mas não sabe precisar qual será o tamanho do corte.

“O mercado está bem dividido. É difícil saber qual será a redução, mas é muito provável que ocorra porque todos os indicativos que o Banco Central utiliza como argumento para a queda são visíveis: economia com crescimento baixo, desemprego elevado, inadimplência e baixo consumo”, diz Silveira.

O economista acredita que a redução vai colaborar para estimular um pouco mais a economia brasileira. “Será um impulso para gerar emprego e renda. Em um laço temporal, resultará em um efeito importante. ”

Juliana Inhasz, coordenadora do curso de economia do Insper, espera uma redução de 0.25 ponto percentual.

“Temos elementos para crer que a queda está muito próxima de se efetivar. Acredito em 0,25 ponto percentual para o BC sentir a reação do mercado com o nosso cenário atual. ”

Para Juliana, o Copom tem se mostrado cuidadoso e vem tentando entender a forma que a economia reage a todos os movimentos, por isso vem segurando a redução.

“Com a reforma da previdência ainda indefinida, por exemplo, o Copom está cauteloso, mas enxerga elementos macroeconômicos para testar mercado. Não é consenso, mas temos uma concepção maior de redução muito próxima”, comenta.

Já Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), acredita que o BC tem elementos para baixar a taxa há muito tempo, mas vem segurando por estar receoso em relação à reação da economia.

“Não há nenhum fato novo em relação ao que tínhamos nos meses anteriores para fazer o Banco Central mudar de posição, por isso eu acho difícil ele baixar a taxa nesta reunião”, destaca Oliveira.

Entre as preocupações do BC, o especialista destaca a indefinição da reforma da previdência. “Ela passou em primeiro turno, mas ainda precisa passar no segundo turno, ser aprovada no Senado... o Banco Central deve estar esperando esta definição para tomar uma iniciativa. ”

Há, também, indefinição no cenário externo: guerra comercial dos Estados Unidos com a China e saída do Reino Unido da União Europeia, por exemplo.

“Nada mudou nesse mês em relação aos meses anteriores, quando o Copom decidiu manter a taxa. Eles estão esperando terem mais definições, mais resoluções para não baixar e ter de subir novamente”, comenta Oliveira.

Melhores investimentos

Com a taxa de juros baixa, os melhores investimentos, segundo Silveira, da Nova Futuro Investidor, títulos do Tesouro Direto, renda fixa privada (CDBs)  e ações.

Oliveira fez algumas simulações de como será o cenário econômico com a redução da Selic em 0,25 ponto percentual e 0,5 ponto percentual. Confira.

 

Arte R7
Arte/R7

 

Histórico

De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa Selic foi mantida em 7,25% ao ano e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% em julho de 2015. Nas reuniões seguintes, a taxa foi mantida nesse patamar.

Em outubro de 2016, foi iniciado um longo ciclo de cortes, quando a taxa caiu 0,25 ponto percentual para 14% ao ano.

O processo durou até março de 2018, quando a Selic chegou ao seu mínimo histórico, 6,5% ao ano, e depois disso foi mantida pelo Copom nas reuniões seguintes.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro.

No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

*com Agência Brasil



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