Síndrome metabólica, que também já foi chamada de síndrome X, é uma doença que surgiu com o avanço da civilização moderna, pois está associada à inadequada alimentação, ao sedentarismo e à obesidade.
Essa condição de saúde se apresenta em 20% a 25% da população de um país, podendo ser variável de acordo com a raça e idade.
Entenda mais sobre o que é a síndrome metabólica, causas, sintomas, formas de tratamento e quais os exames e procedimentos essenciais para o diagnóstico, só aqui no Quero Viver Bem!
Síndrome metabólica: o que é e quais as suas causas?
A síndrome metabólica é uma patologia que se caracteriza pela relação de fatores de risco de pessoas com doenças cardiovasculares (ataques cardíacos e derrames cerebrais).
Ou seja, a doença representa uma série de fatores de risco de origem metabólica que estão associados ao desenvolvimento de problemas cardiovasculares.
A síndrome metabólica tem como base a resistência à ação da insulina – o hormônio responsável pelo metabolismo da glicose. A insulina age menos nos tecidos, o que obriga o pâncreas a trabalhar na produção de mais insulina, elevando o nível dessa substância no sangue.
Há também uma predisposição genética, possivelmente influenciada por fatores hormonais e ambientais.
A questão do sobrepeso e da obesidade está intimamente associada à síndrome metabólica, além da própria produção de algumas substâncias que geram resistência à ação da insulina.
O excesso de peso que mais afeta o desenvolvimento da síndrome metabólica é aquele presente na região abdominal, que se favorece com a ausência de atividades físicas.
Por isso, os fatores de risco da síndrome metabólica são:
Baixo nível de HDL (“colesterol bom”); Glicose elevada; Grande quantidade de gordura abdominal; Pressão sanguínea alta; Triglicerídeos elevados (nível de gordura no sangue).Três ou mais fatores citados acima podem sinalizar uma resistência insulínica.
Sintomas da síndrome metabólicaInfelizmente, a maioria das pessoas que tem a síndrome metabólica não possui sintomas, o que pode retardar o diagnóstico, pois esses indivíduos já estão em risco de desenvolvimento de doenças graves.
As manifestações de problemas cardiovasculares tendem a começar na idade adulta ou ainda na meia-idade, aumentando bastante por causa do envelhecimento. Além disso, o problema acomete mais o sexo masculino.
Ademais, mulheres com ovários policísticos podem ter maior facilidade em desenvolver a síndrome metabólica – independentemente do porte físico.
Tratamento para síndrome metabólicaO tratamento para síndrome metabólica envolve mudanças no estilo de vida do paciente, entre as quais destacam-se os hábitos alimentares e a prática de atividade física.
A alimentação deve possuir pouco sal e pouca gordura saturada, calculando o valor calórico de forma individual para que se atinja um peso adequado. Já a atividade física deve ser feita em qualquer faixa etária, para melhorar o condicionamento físico e prevenir as doenças cardiovasculares.
É essencial também que se suspenda o fumo e se limite a ingestão de bebida alcoólica.
É claro que essas duas práticas podem não ser suficientes. O tratamento medicamentoso é uma opção para os fatores de risco, como há a prescrição dos “sensibilizadores da insulina” (que atuam na diminuição do açúcar no sangue), além de medicamentos para diminuir a pressão alta e aqueles para reduzir a gordura no sangue.
Você pode reparar na presença de alguns fatores para procurar um profissional. O médico que você precisa buscar é endocrinologista, especialista em hormônios e metabolismo.
A prevenção da síndrome metabólica é realizada com a prática de atividade física e a perda de peso. Basicamente, você muda seu estilo de vida para evitar o desenvolvimento de várias complicações!
Exames e procedimentosA síndrome metabólica deve ser diagnosticada a partir da análise clínica por um profissional qualificado, que será responsável pela solicitação de exames.
Os exames mais importantes para esse diagnóstico são os de sangue e as medidas frequentes de pressão arterial.
O médico deverá avaliar a dosagem de colesterol total e as frações, a glicemia e observar os níveis hormonais e de funcionamento renal e hepático.
Lembrando que para o correto diagnóstico, aqueles fatores de risco se tornam critérios de avaliação – obesidade central (abdominal), hipertensão arterial, glicemia de jejum alterado, triglicerídeos alto, colesterol bom (HDL) em níveis menores que o apropriado.
Lembre-se que a síndrome metabólica pode ser controlada e, em muitos casos, manter a boa qualidade de vida do paciente sem a necessidade de tratamento medicamentoso. Porém, os hábitos saudáveis devem ser mantidos para sempre.
A cura pode acontecer mediante a perda de peso e se a maior parte das doenças relacionadas à síndrome metabólica forem resolvidas.
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