O governo do Rio de Janeiro confirmou nesta segunda-feira (29) que o Estado já registrou duas mortes pode febre chikungunya em 2019. Ambos os casos ocorreram na capital. No ano passado, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) contabilizou 18 óbitos pela doença.
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Conforme o balanço mais recente, da última quarta-feira (24), foram registrados no estado até o momento 15.998 casos de chikungunya desde o início do ano. Os números revelam um aumento de aproximadamente 7,7% na comparação com o mesmo período de 2018, quando houve 14.768 diagnósticos da doença.
Pouco mais de um terço dos registros do estado deste ano se concentram na capital. Dos 15.998 casos, o município do Rio de Janeiro responde por 5.398.
De acordo com a SES-RJ, diversas medidas estão sendo adotadas para combater focos do mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus que causa a febre chikungunya. Entre elas estão ações com drones para identificar os criadouros, visita aos 36 municípios com os maiores índices de proliferação do inseto, distribuição de material informativo, disponibilização de larvicida às prefeituras e realização de atividades nas escolas estimulando crianças e adolescentes a adotarem medidas preventivas em suas casas.
A pasta afirma que está capacitando 2.000 profissionais de saúde para melhorar o atendimento dos pacientes com sintomas não apenas de febre chikungunya, mas também de dengue e zika, que são igualmente transmitidas pelo Aedes aegypti. Essas outras duas doenças, no entanto, tiveram redução de casos na comparação com 2018. O último balanço revela 7.811 diagnósticos para dengue e 417 de zika. No mesmo período do ano passado, foram registrados 8.195 casos de dengue e 1.269 de zika.
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