Com um receptor de cores a mais nos olhos, ela é capaz de enxergar até 100 vezes mais cores do que qualquer um de nós
*Estagiária do R7, sob supervisão de Filipe Siqueira
Essa condição incomum é chamada de tetracromatismo. Enquanto que pessoas comuns têm três células cone nos olhos, ela tem quatro
A ciência ainda está tentando entender esse mistério
A dificuldade reside no fato de encontrar pessoas como Concetta, porque o cérebro nem sempre é treinado para processar toda a informação captada pelos olhos
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No caso dela, a descoberta foi facilitada pelo seu hábito de pintar desde pequena
Assim, ela mesma conseguiu identificar que havia algo especial no seu modo de enxergar o mundo
Seu estilo impressionista evidencia o prisma de cores que ela é capaz de ver
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Ao descrever uma folha verde, ela diz que: "Ao redor da borda, verei laranja, vermelho ou roxo na sombra; você pode ver verde escuro, mas verei violeta, turquesa, azul"
Acredita-se que apenas 1% da população mundial seja tetracromato
Sua tetracromacia também afetou a visão da filha
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Que nasceu daltônica, uma condição contrária a da mãe
O daltonismo geralmente envolve a incapacidade de distinguir entre tons, e é mais comum em homens
De qualquer forma, seu trabalho é impar e nos dá um vislumbre de toda a cartela de cores que existe, mas que não podemos ver
Além de contribuir com pesquisas na área, ela pretende abrir uma escola de arte voltada para daltônicos e e uma plataforma online para dar suporte a outros tetracromatas
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