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Mulher dá à luz gêmeos com 11 semanas de diferença. Entenda

Útero duplo permite gestação de dois fetos ao mesmo tempo em diferentes úteros
Útero duplo permite gestação de dois fetos ao mesmo tempo em diferentes úteros Freepik

Liliya Konovalova, 29, da cidade de Uralsk, no Cazaquistão, deu à luz uma menina chamada Liya com 25 semanas de gestação. Cerca de 11 semanas depois, nasceu seu irmão Maxim, deixando os médicos perplexos, segundo o jornal Daily Mail.

O caso é raro, mas não inédito. O recorde mundial é de gêmeos nascidos com 87 dias de diferença em 2012, de acordo com o site científico Live Science.

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Os partos com 11 dias de diferença só foram possíveis porque Liliya tem uma condição rara chamada de útero didelfo, também chamado de útero duplo, uma má formação que resulta na presença de dois úteros. Ela já tem uma filha de 7 anos.

"Fiquei chocada quando descobri que tinha essa condição", disse ela ao Daily Mail. "Mas os médicos eram ótimos e o que fizeram foi um milagre".

Ela disse que o filho demorou para encontrar a irmã mais nova que nasceu  prematura e passou um mês em tratamento intensivo, após o nascimento. "Meu filho não estava com pressa de sair para o mundo", afirmou.

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Em 2016, um caso semelhante foi registrado no Reino Unido, no qual gêmeos nasceram com 12 dias de intervalo. Até o momento este é considerado o recorde para gêmeos nascidos separados na Inglaterra, segundo o jornal.

No Brasil, há diversos relatos de mulheres com gestação de úteros duplos. Entre os mais recentes, está um caso em Tocantins, em 2013, mas o gêmeos nasceram com apenas 2 minutos de diferença.

Úteros duplos têm predisposição genética

A mulher com útero didelfo pode ter dois úteros desembocando em uma única vagina ou também duplicidade de vagina, o que é mais raro, segundo dados da Mayo Clinic.

Essa condição ocorre durante a formação do feto. O útero começa como dois pequenos tubos. À medida em que o feto se desenvolve, os tubos normalmente se juntam para criar um órgão maior, o útero. Às vezes, os tubos não se unem completamente, desenvolvendo-se cada um como uma estrutura separada, de modo que a mulher nasce com dois úteros. 

Acredita-se que haja um componente genético que determine essa má formação, pois o problema costuma ocorrer dentro da mesma família.

O diagnóstico é feito por meio de ultrassonografia. É possível engravidar duas vezes ao mesmo tempo, com um bebê em cada útero, como ocorreu com Liliya. 

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As mulheres que têm um útero duplo geralmente têm gestações bem-sucedidas, ainda de acordo com a Mayo Clinic, mas a condição pode aumentar o risco de aborto espontâneo ou parto prematuro.

Para a mulher que tem útero duplo, mas não apresenta sintomas, como menstruação intensa e abortos repetidos, o tratamento raramente é necessário. A cirurgia, nesse caso, raramente é feita. Mas, no caso de duas vaginas, ela é indicada. A operação remove a parede de tecido que separa as duas vaginas, tornando o parto um pouco mais fácil.

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