O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou nesta terça-feira (27) que decidiu fazer uma "pausa ecológica" nas áreas afetadas pelos incêndios na região da Chiquitania, no leste do país.
"Decidi fazer uma pausa ecológica na região da Chiquitania, em lugares afetados. O que significa isso? Proibida a venda de terras", disse Morales à imprensa na cidade de Roboré, no departamento de Santa Cruz, onde funciona o centro de operações que coordena o combate aos incêndios.
Morales viajou a Roboré para receber um relatório atualizado sobre os incêndios e posteriormente seguir até o Rio Negro, perto da fronteira entre Bolívia, Paraguai e Brasil, onde o fogo continua.
Segundo o governante, os dias "mais difíceis foram 17 e 18 de agosto" quando foram registrados até 8 mil focos de incêndios, enquanto agora há 1,1 mil.
O presidente reportou que até o momento foram despejados dois milhões de litros d'água nas zonas afetadas em operações do avião-tanque Supertanker contratado pelo governo boliviano e outras aeronaves, como helicópteros e pequenos aviões.
Quanto à ajuda internacional, por enquanto foram recebidos US$ 300 mil do Banco de Desenvolvimento da América Latina — CAF, US$ 200 mil do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e outros US$ 150 mil da ONU, informou.
Morales ressaltou também o apoio do governo do Peru, cujo presidente, Martín Vizcarra, enviará nesta noite "dois helicópteros que carregam 3 mil litros" e devem ser incorporados na quarta-feira (28) às tarefas para combater o fogo.
"A única solidariedade dos países vizinhos", ressaltou o governante boliviano.
Além disso, Morales revelou ter conversado com o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, com o qual chegou a um acordo para que os aviões bolivianos e paraguaios que estejam combatendo incêndios na fronteira possam entrar em ambos os territórios sem problemas.
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