Um estudo publicado na sexta-feira (22) no site da revista médica britânica Journal of the National Cancer Institute, afirma que o risco para desenvolver câncer de mama é maior em pessoas que têm um DNA mais velho que a sua idade real.
De acordo com a pesquisa, liderada por pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde (NIH, na sigla em inglês), a cada cinco anos, entre as mulheres que tinham a idade biológica maior que a idade real, ou seja, o DNA mais velho que sua idade, o risco de desenvolver câncer de mama aumentava em 15 %.
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O contrário também foi percebido pelos pesquisadores, em que, no caso de mulheres que tinham um DNA mais novo que a sua idade, o risco de desenvolver câncer de mama era menor.
A idade do DNA foi medida pelo grau de metilação da molécula, isto é, a modificação química em que a molécula é submetida no processo natural de envelhecimento, que foi calculada por meio de três medidas, chamadas relógios epigenéticos, e foi comparada à idade real.
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Os pesquisadores acreditam que a idade biológica estaria ligada a exposições ambientais e ao estilo de vida da mulher, mas não saberiam ainda de que maneira tais exposições afetariam o envelhecimento molecular ou como revertê-lo. Para o NIH, os pesquisadores afirmaram que essa descoberta ajudaria a entender como o ambiente e o estilo de vida interagem e como aumentam o risco de detrerminadas doenças ligadas à idade.
*Estagiária do R7 sob supervisão de Ingrid Alfaya
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