A norte-americana Marisa Strupp, 29, percebeu uma pequena protuberância que parecia um pelo encravado em sua vagina. Devido à localização sensível - nos lábios internos -, ela foi a um dermatologista para removê-lo.
Segundo seu relato, publicado no jornal britânico Metro, o médico teria dito para ela não se preocupar, pois apesar da pretuberância ter potencial para câncer, a pele em volta era saudável. Ele a encaminhou a um ginecologista. Esse especialista retirou um fragmento para biópsia. Um mês depois ela foi informada que tinha um tipo raro de câncer, em estágio dois: o melanoma vulvar.
Marisa teve que passar por três horas de cirurgia para remover o tumor. Além disso, soube que o câncer tinha de espalhado, o que ampliou o diagnóstico para estágio três. Após a cirurgia, ela foi encaminhada para o tratamento de imunoterapia.
Segundo ela, os efeitos colaterais foram "terríveis", incluindo fadiga extrema, enxaqueca, ondas de calor e erupções cutâneas.
Ela conseguiu ficar livre do câncer, mas precisa fazer check-ups a a seis meses. "Pensei que era apenas um pouco de pelo encravado e, como não tinha por que me preocupar, levei um tempo para pensar em removê-los". diz.
"Eu estava muito ocupada com o trabalho e levei um tempo para ir ao ginecologista. Quando recebi o diagnóstico, fiquei horrorizada e paralisada de medo. Nunca na minha vida tinha ouvido falar de melanoma vulvar", completa.
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