A Boeing demitirá 6.770 funcionários nos Estados Unidos, outros 700 fora do país e fechará 5.520 acordos de demissão nos próximos días, o que representará uma perda de 12.990 empregados, em um momento de paralisação do transporte aéreo devido à pandemia do novo coronavírus.
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Os cortes foram revelados nesta quarta-feira (27), em carta enviada aos funcionários pelo CEO da empresa, Dave Calhoun. O número é consideravelmente superior ao de 2.500 demissões voluntárias que representantes sindicais informaram inicialmente ao The Wall Street Journal.
Com esta primeira onda de demissões, a empresa abre o processo de reestruturação interna anunciado em abril, e que terminará com a redução de 10% dos postos de trabalho. A Boeing conta atualmente com 160 mil trabalhadores em todo o mundo, a maioria nos EUA.
"Chegamos ao triste momento de ter que começar as demissões. Nesta semana, notificaremos os primeiros 6.770 membros de nossa equipe dos EUA que foram afetados", comentou Calhoun em mensagem aos funcionários.
As 700 demissões fora dos Estados Unidos devem se concentrar nas instalações da companhia no Canadá, na Austrália e na Nova Zelândia.
O corte anunciado hoje é o primeiro em grandes proporções desde 2017, quando a Boeing acabou com 1.500 postos de trabalho para reduzir gastos.
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