Especialistas do Centro de Pesquisa e Intervenção de Picadas de Cobra do Quênia, financiado parcialmente pela Escola de Medicina Tropical de Liverpool, trabalham para desenvolver em até cinco anos o primeiro soro antiofídico da África Oriental. Beth Mwende ainda está de luto. Sua filha de 3 anos morreu após ser picada por uma cobra venenosa. É uma ocorrência muito comum no Quênia, onde cerca de 700 pessoas picadas morrem por ano. Por isso este centro de pesquisa visa criar o 1º soro antiofídico da África Oriental. A expectativa é que o produto chegue ao mercado dentro de 5 anos e a 1/3 do valor dos soros importados, que geralmente custam cerca de US$100 "A cobra da qual estamos prestes a extrair o veneno, chamamos de Biúta Africana. Essa é a cobra mais comum na África e também parece picar muitas pessoas porque tendem a se esconder muito bem, camuflam entre as folhas ou plantas secas", diz Geoffrey Kepha, manipulador de cobras Os pesquisadores estudam o veneno extraído antes de injetar pequenas quantidades em animais. Eles produzem então anticorpos que são colhidos e purificados para se tornarem soros antiofídicos
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