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Livro analisa comportamento de startups em países emergentes

Coordenado por professores da USP, publicação mostra casos de empreendedorismo e inovação

O livro “Startups and Innovation Ecosystems in Emerging Markets – A Brazilian Perspective” que acaba de ser publicado pela Palgrave Macmillan foi editado pelos professores Moacir de Miranda Oliveira Jr. (Universidade de São Paulo), Fernanda Ribeiro Cahen (centro Universitário FEI) e Felipe Mendes Borini (Universidade de São Paulo) e possui contribuição de vários autores nos diversos capítulos.

O livro analisa o comportamento de startups em setores de alta tecnologia e aspectos importantes dos ecossistemas de inovação em países emergentes e mostra experiências brasileiras nesse campo. A publicação é resultado de uma agenda de pesquisa mais ampla sobre empreendedorismo de alta tecnologia financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e conta principalmente com resultados de pesquisas realizadas na Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e instituições parceiras.

Os autores discutem as oportunidades e desafios de criar e gerenciar startups de alta intensidade tecnológica e também examina como o ambiente de negócios local pode promover esse tipo de empreendedorismo. Startups de alta tecnologia são empresas nascentes no primeiro estágio de suas operações encontradas em indústrias como aeronáutica, farmacêutica, eletrônica, tecnologia da informação, tecnologia ópticas e de precisão, e negócios digitais como comércio eletrônico, plataformas e aplicativos de Internet, jogos digitais entre outros. O ecossistema de inovação é definido por relações formadas entre diversos tipos de agentes (empresários, investidores, pesquisadores, formuladores de políticas etc) e entidades institucionais (universidades, empresas, venture capital, fundos, agencias assistência empresarial e de financiamento) que possibilitam o desenvolvimento e a inovação de tecnologia. O desenvolvimento de startups depende das relações formadas dentro de seus ecossistemas de inovação.

Nos últimos dez anos, mercados emergentes como China India, Brasil, Russia, Mexico entre outros, tomados em conjunto, passaram a ser a maior parcela do Produto Interno Bruto (PIB) global e obtiveram ganhos em crescimento econômico, melhorias de infraestrutura, desenvolvimento social e educação superior. Por sua vez, algumas regiões desses países assumiram um novo nível de importância na promoção do empreendedorismo de alta tecnologia.

As startups mais importantes estão fortemente concentradas nos países desenvolvidos, principalmente Estados Unidos (EUA). Por exemplo, empresas como Apple, Google, Facebook e Uber, fazem parte do centro de alta tecnologia mais importante do mundo– Vale do Silício. No entanto, inúmeros empreendimentos de alta tecnologia vêm surgindo e crescendo em várias regiões de países emergentes. Pequim e Xangai na China são exemplos, Bangalore na Índia, Cidade do México, Moscou na Rússia e o estado de São Paulo no Brasil. O estado de São Paulo está entre os 15 principais ecossistemas tecnológicos do mundo.

Nesse vasto contexto dos países emergentes, o livro mostra a experiência brasileira. Ressalta como o país estimula startups, ecossistemas de inovação e o empreendedorismo de alta tecnologia.

Na primeira parte do livro, os capítulos exploram a experiência das startups brasileiras de alta tecnologia no que diz respeito à inovação, financiamento, perfil do empreendedor. Mostra também os esforços e competências dessas startups em ingressar nos mercados internacionais. Os mercados emergentes não estão apenas gerando startups de alta tecnologia, mas também unicórnios (startups com valor de mercado de US$ 1 bilhão ou mais). Exemplos são o Paytm da Índia, MercadoLibre na Argentina. Mais da metade de todos os unicórnios do mundo estão nos EUA. A China é o país emergente que mais concentra unicórnios e possui gigantes como o Alibaba Group, Baidu, Didi Chuxing, Tencent (proprietário do WeChat, que é maior aplicativo de mensagens, mídia social e pagamento móvel na China). No Brasil Nubank, GymPass e IFood são exemplos de sucesso. Entender as experiências das startups no Brasil ajuda novos empreendedores a desenvolver um comportamento mais assertivo na busca por performance financeira, escala de seus negócios e internacionalização.

A segunda parte é dedicada a ecossistemas de inovação e explica o papel das incubadoras de empresas, programas de aceleração e empreendedorismo universitário no Brasil. O livro mostra como o Brasil conseguiu atingir a implementação mais bem-sucedida de parques tecnológicos e movimentos de incubação na América Latina. Normalmente, as startups de alta tecnologia optam por se localizar em parques tecnológicos como forma de superar as limitações inerentes de empresas pequenas e nascentes, como restrições financeiras e a falta de diversos recursos. O foco dos capítulos na segunda parte do livro é discutir como o gerenciamento de incubadoras, parques tecnológicos, principais políticas, e indicadores podem ajudar os ecossistemas no Brasil.

Os autores dos capítulos apresentam várias experiências bem-sucedidas, mas também nos permitem refletir sobre alguns desafios persistentes que o Brasil precisa superar antes de atingir níveis de empreendedorismo de alta tecnologia similar a países mais desenvolvidos.

Programa Inova 360
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Vitor Magnani – Presidente da Associação Brasileira Online to Offline, Diretor da Câmara de Comércio Brasil-Ásia e co-autor do livro “O mundo (quase) secreto das startups

 

 



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