Facebook, Google e Twitter foram repreendidos pela Comissão Europeia nesta sexta-feira (17) por não fazerem o suficiente para lidar com notícias falsas que assolam a campanha eleitoral para o Parlamento Europeu, sete meses após terem prometido fazer mais.
Os gigantes da tecnologia prometeram em outubro combater a disseminação de notícias falsas, na esperança de evitar regras mais rígidas. As eleições para o Parlamento Europeu acontecerão nos 28 países da União Europeia entre 23 e 26 de maio.
A interferência estrangeira durante a campanha e nas eleições nacionais na Bélgica, Dinamarca, Estónia, Finlândia, Grécia, Polónia, Portugal e Ucrânia nos próximos meses tem sido uma preocupação fundamental para a Comissão e os governos da UE.
Facebook, Google e Twitter ainda estão em queda, disse o executivo da UE em seu relatório sobre seus esforços em abril.
"Mais precisa ser feito para fortalecer a integridade dos serviços, incluindo serviços de publicidade", disseram o chefe digital da Comissão, Andrus Ansip, a comissária da Justiça Vera Jourova, o comissário de Segurança Julian King e o comissário de Economia Digital Mariya Gabriel, em comunicado conjunto.
"Os dados fornecidos ainda carecem de detalhes necessários para permitir uma avaliação independente e clara de como as políticas das plataformas realmente contribuíram para reduzir a disseminação da desinformação na UE", disseram eles.
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