Apesar de prisão de suspeitos, polícia ainda não descobriu quem mandou matar Marielle Fernando Frazão/Agência Brasil - 10.05.2018
O caso da parlamentar ganhou repercussão, mas o Rio de Janeiro, um estado que não chega a solucionar 7% dos homicídios dolosos, segundo levantamento da Agência Lupa e coleciona muitos outros casos de atentados contra a classe política.
Para o cientista político e professor da UFF (Universidade Federal Fluminense), André Rodrigues, a ausência de respostas para crimes contra agentes públicos é ainda mais grave por criar um ambiente inseguro para os cidadãos se manifestarem.
“Uma morte não investigada é sempre grave. Mas um crime político não investigado e sem resposta do Estado, é um crime que afeta profundamente a democracia, que afeta nossa constituição política. A pessoa não foi morta apenas por um conflito interpessoal. Ela foi morta pelas ideias que ela defendia.”
Desde 2008, o Disque Denúncia do Estado recebeu 1.126 informações sobre ameaças contra políticos. Encabeça a lista o ano de 2012, de eleições municipais, com 121 registros.
Um levantamento do R7, com base em dados do ISP-RJ (Instituto de Segurança Pública), concluiu que as áreas mais perigosas são Baixada Fluminense e zona oeste do Rio.
VEJA TAMBÉM O VELÓRIO COLETIVO NA ARENA SUZANO.
Milhares de pessoas passaram emocionadas pelo velório coletivo na Arena Suzano, cidade situada a 50 km de São Paulo
Uma multidão se despediu nesta quinta-feira (14/3) dos mortos no massacre cometido na véspera por dois ex-alunos em um colégio em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, que mataram oito pessoas e deixaram 11 feridos.
Milhares de pessoas passaram emocionadas pelo velório coletivo na Arena Suzano, cidade situada a 50 km de São Paulo, em choque desde que os ex-alunos Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, 25, invadiram a escola estadual Raul Brasil, matando a tiros e golpes de arma branca cinco estudantes e duas funcionárias.
Segundo a Polícia, depois do ataque brutal, o mais jovem matou o mais velho e se suicidou.
Antes de invadir a escola, Guilherme já tinha feito uma vítima: seu tio Jorge Antônio de Moraes, dono de uma locadora de carros e lava-jato. Ele foi socorrido, mas morreu no hospital.
Os corpos de quatro jovens, com idades entre 15 e 17 anos, e das duas funcionárias, de 38 e 59, foram velados em uma quadra transformada em centro fúnebre por várias coroas de flores.
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