O juiz Ricardo Frazon Menegucci determinou o desmembramento do processo contra acusados no caso conhecido como Chacina de Colniza (1.065 km a noroeste de Cuiabá). Pedro Ramos Nogueira e Valdelir João de Souza serão julgados separados dos demais réus. Decisão judicial determinou ainda que o Ministério Público apresente alegações finais.
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O desmembramento do caso em relação a Pedro Ramos foi decidido para que sua prisão preventiva não se alongue. Valdelir, foragido desde a data do crime, alegou que não pretende produzir mais provas, pedindo desmembramento, o que foi acatado.
Além de Valdelir e Pedro Ramos, Ronaldo Dalmoneck e Moisés Ferreira de Souza foram denunciados por homicídio triplamente qualificado (mediante pagamento, tortura e emboscada).
Conforme a denúncia do Ministério Público (MPE), os nomes integram um grupo de extermínio denominado “os encapuzados”, conhecidos na região como “guachebas”, ou matadores de aluguel, contratados com a finalidade de praticar ameaças e homicídios.
No dia da chacina, segundo o MPE, Pedro, Paulo, Ronaldo e Moisés, a mando de Valdelir, foram até Taquaruçu do Norte, (localidade próxima a Colniza) munidos de armas de fogo e arma branca, onde executaram Francisco Chaves da Silva, Edson Alves Antunes, Izaul Brito dos Santos, Alto Aparecido Carlini, Sebastião Ferreira de Souza, Fábio Rodrigues dos Santos, Samuel Antonio da Cunha, Ezequias Satos de Oliveira e Valmir Rangel do Nascimento.
O grupo de extermínio percorreu aproximadamente 9 km, matando, com requintes de crueldade, todos que encontraram pelo caminho.
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