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Confins (MG) lidera vacinação por idade na Grande BH: 35 anos

Oito cidades da Grande BH ainda não começaram a atender por faixa etária
Oito cidades da Grande BH ainda não começaram a atender por faixa etária Washington Alves/Reuters - 16.06.2021

Das 34 cidades da região metropolitana de Belo Horizonte, Confins é a que vacina a população mais jovem contra a covid-19 atualmente. Levantamento realizado pelo R7 aponta que, nesta terça-feira (22), o município já atende moradores de 35 anos, enquanto há outros que ainda não começaram a imunizar a população por faixa etária (veja o ranking abaixo).

A cidade que abriga o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte tem aproximadamente 6.800 habitantes. Segundo o secretário municipal de Saúde, Weslei Denis, quase 60% das pessoas com mais de 18 anos já recebeu a primeira dose do medicamento.

Denis explica que foi possível avançar nos grupos graças a doses que sobraram da campanha de imunização realizada entre os dias 8 e 12 deste mês de junho, destinada aos trabalhadores aeroportuários, considerados prioritários.

De acordo com o secretário, o município solicitou ao Ministério da Saúde 5.619 doses destinadas aos funcionários do aeroporto, conforme indicado em lista da administração do terminal. No entanto, quase 2.000 não tiveram procura.

— Após atender a turma e fazer um balanço, nós fomos perceber que tivemos sobras de doses, muito provavelmente, de pessoas que já haviam sido vacinadas por outros critérios, como público acima de 60 anos, comorbidades e trabalhadores das forças de seguranças. Alguns deles se vacinaram na cidade onde moram. Então conversamos com o Estado e avançamos para os grupos prioritários e conseguimos chegar até o público de 35 anos.

O levantamento ainda indica que 16 cidades da região metropolitana estão com a vacinação por faixa etária à frente da capital mineira que parou na casa dos 56 anos. Uma delas é Contagem, que faz um mutirão para atender os moradores com idade a partir de 49 anos.

Fabrício Simões, Secretário de Saúde de Contagem, avalia que o ritmo do município de 669 mil habitantes se deve à organização adotada na aplicação das vacinas e a uma mudança realizada pela Secretaria Estadual de Saúde na divisão das doses.

— O município de Contagem encabeçou uma discussão em relação à distribuição de vacinas porque nós entendemos que ela estava desconsiderando o critério populacional e quando fazíamos um comparativo com cidades do mesmo porte, observamos que o nosso quantitativo estava baixo. A gente não quer nenhum tipo de vantagem. A gente só quer que as vacinas sejam distribuídas de forma mais justa.

Foi justamente a mudança na distribuição das doses que impediu a Prefeitura de Belo Horizonte de avançar na vacinação por faixa etária nas últimas duas semanas, segundo explica Paulo Roberto Corrêa, diretor de Promoção à Saúde e Vigilância Epidemiológica da capital mineira.

— [A estagnação] ocorreu pelo total de doses que recebemos, que foi insuficiente para ampliar para o público de 56 em diante.

Na última semana, o secretário municipal de Saúde de BH, Jackson Machado, acusou o Governo de Minas de reduzir o quantitativo destinado à cidade por questões políticas. No entanto, a Gestão Zema afirma que o que ocorreu foi uma tentativa de reequilibrar a distribuição, já que o município teria recebido mais doses destinadas ao grupo de comorbidades.

A diferença não ocorre apenas dentro do Estado. Em comparação com as outras capitais do país, Belo Horizonte está entre as últimas colocadas na corrida da vacinação por idade. São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória atendem, respectativamente, as pessoas com 50, 49 e 40 anos. São Luiz, capital do Maranhão, já chegou aos 18 anos.

Conforme apurado pela reportagem, oito das 34 cidades da região metropolitana da capital mineira ainda não começaram a vacinar os moradores por faixa etária e seguem atendendo os grupos prioritários como o de comorbidades e o trabalhadores da educação.

Proporções

Fábio Baccheretti, secretário estadual de Saúde de Minas Gerais, não acredita em uma distribuição desproporcional de doses. Para ele, a explicação está no perfil populacional de cada Estado.

— Os Estados têm perfis demográficos diferentes. Geralmente, os Estados do Sul e Sudeste têm a população com idade mais alta, então demora mais para descer a faixa etária. A gente também sabe que há grande concentração nas regiões Sul e Sudeste das pessoas dos grupos prioritários, como os trabalhadores da saúde.

Baccheretti destacou que Minas tem recebido do Ministério da Saúde um quantitativo proporcional ao tamanho da população, assim como acontece em outros Estados. Ainda segundo o secretário, a distribuição feita para os municípios também é adequada e segue a legislação.

— Vale destacar também que tem município que preferiu não vacinar alguns grupos prioritários e descer por idade. Já está deliberado no Estado que pode-se usar 70% das doses depois do grupo de trabalhadores da educação para vacinar por idade.

Veja o ranking de vacinação por cidades:

    1. Confins: 35 anos
    2. Contagem: 49 anos
    3. Vespasiano: 49 anos
    4. Mário Campos: 50 anos
    5. Sabará: 50 anos
    6. Santa Luzia: 50 anos
    7. Sarzedo: 52 anos
    8. Caeté: 53 anos
    9. Ribeirão das Neves: 53 anos
    10. Ibirité: 54 anos
    11. Brumadinho: 55 anos
    12. Esmeraldas: 55 anos
    13. Jaboticatubas: 55 anos
    14. Taquaraçu de Minas: 55 anos
    15. Nova Lima: 55 anos
    16. Raposos: 55 anos
    17. Belo Horizonte: 56 anos
    18. Betim: 56 anos
    19. Rio Acima: 56 anos
    20. Baldim: 57 anos
    21. Capim Branco: 57 anos
    22. Matozinhos: 57 anos
    23. Pedro Leopoldo: 57 anos
    24. Rio Manso: 58 anos
    25. Juatuba: 58 anos
    26. Mateus Leme: 58 anos
    27. Florestal: Grupos prioritários
    28. Igarapé: Grupos prioritários
    29. Itaguara: Grupos prioritários
    30. Itatiaiuçu: Grupos prioritários
    31. Lagoa Santa: Grupos prioritários
    32. Nova União: Grupos prioritários
    33. São Joaquim de Bicas: Grupos prioritários
    34. São José da Lapa: Grupos prioritários



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