A Espanha superou a marca de 50 mil mortes por Covid-19, segundo dados anunciados pelo Ministério da Saúde do país nesta segunda-feira (28).
Desde a última quinta-feira (24), quando haviam sido divulgados os últimos números sobre o novo coronavírus pelo governo espanhol, 298 pessoas morreram da doença. Com isso, subiu para 50.122 o total de óbitos no país devido à covid desde o início da pandemia.
Já o número de contágios entre o último dia 24 e hoje foi de 24.462, e o total desde março chegou a 1.879.413. A incidência acumulada nos últimos 14 dias caiu para 246,19 casos por 100.000 habitantes (-16,60).
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De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, existem atualmente 2.172 pacientes com covid-19 internados no país, 1.428 a mais do que em 24 de dezembro, e a taxa de ocupação hospitalar por pessoas com a doença subiu de 8,8% para 10,04%. As UTIs (unidades de terapia intensiva) representam 21,14% desses leitos ocupados.
"Há duas ou três semanas observamos uma diminuição das mortes, mas os números ainda são muito elevados", afirmou o porta-voz do governo espanhol para a pandemia, Fernando Simón, em entrevista coletiva nesta segunda-feira.
O Ministério da Saúde também informou nesta segunda-feira que a Pfizer adiou a entrega de outras doses de sua vacina contra a Covid-19 "devido a um problema no processo de carregamento e envio" a partir de sua fábrica em Puurs, na Bélgica, e que este atraso também afetou outros sete países europeus.
Poucas horas depois, o titular da pasta, Salvador Illa, confirmou em entrevista a uma rádio local que o problema havia sido resolvido e que todas as doses estipuladas chegarão à Espanha nesta terça-feira (29). As primeiras 9.750 vacinas produzidas em parceria pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech chegaram ao país no sábado em dois contêineres vindos da Bélgica.
No último domingo (27), a campanha de imunização começou em todas as regiões espanholas e tem como público-alvo presidiários, funcionários de asilos, centros para pessoas com deficiência e profissionais da saúde, por serem os grupos mais vulneráveis ou expostos à doença.
"Não temos conhecimento de nenhum efeito colateral causado pelas vacinas aplicadas ontem", disse Illa em entrevista coletiva. Em geral, "a avaliação tem sido positiva", e a vacinação representa "o começo do fim" da pandemia, ainda segundo o ministro espanhol.
Illa também agradeceu ao povo espanhol pela resposta durante as celebrações de Natal e pediu que "não baixe a guarda", mantendo níveis mínimos de contato social, além de "muita cautela" durante os festejos de Ano-Novo.
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