A Justiça Federal em Campo Grande condenou Kelen Cristhian Carvalho Ricas Torres, servidora na Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso do Sul no município de Mundo Novo, a 5 anos de reclusão e à perda do cargo público pelo crime de lavagem de dinheiro.
De acordo com denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso do Sul, Kelen emprestou a própria conta bancária para o então cunhado.
Jefferson Piovezan Azevedo Molina, efetuar operações financeiras de recursos provenientes do tráfico internacional de drogas, contribuindo decisivamente para a ocultação da movimentação e da propriedade dos valores de origem ilícita.
Assassinado em 2017, Jefferson era articulador de um grupo criminoso dedicado ao tráfico de drogas com atuação centralizada em Mundo Novo, cidade fronteiriça com o Paraguai.
Ampliando a análise das informações foi possível identificar, no período compreendido entre 2012 e 2017, movimentação financeira da ordem de R$ 1,2 milhão a título de crédito e débito nas contas da ré, valores absolutamente incompatíveis com a remuneração recebida por ela como servidora pública.
O MPF caracterizou a conta de Kelen como “conta de passagem”, utilizada para movimentação financeira do grupo criminoso de Jefferson Molina.
Kelen foi condenada a 5 anos e 2 meses de reclusão, à perda do cargo público e à interdição para exercício de cargo ou função pública de qualquer natureza por 10 anos.
(Informação Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul)
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